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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Quando chega o amor - I parte

Feriado no meio da semana. Você resolve tirar o dia para arrumar a sua bagunça, desligando-se do mundo. De repente você lembra que deixou seu celular na mesa da varanda e vai buscá-lo apenas para verificar se alguém ligou, despretensiosamente. Ao olhar o visor, verifica que tem 10 chamadas daquela sua amiga-irmã que faz de tudo pra te ver feliz e retorna as ligações.
Ela te diz: amiga, estou indo no prédio da minha mãe, ficar à beira da piscina conversando. Vamos?
Aí você se olha no espelho e diz em pensamento: depois eu termino de arrumar isso, Afinal hoje é feriado. E responde a sua amiga: Vou sim. Vou tomar um banho e já já chego lá.
Então você toma um banho, arruma-se e vai ao encontro da amiga sem saber o que te espera. 
Ao chegar lá você percebe uma certa movimentação. O garoto que sua amiga há seis meses tenta te apresentar está lá, com os amigos em outra mesa comendo caranguejo e bebendo umas cervejas...
Você começa a ficar nervosa, suar frio, e se pergunta: o que fazer? A mãe dela, que também estava na mesma empreitada, ansiosa para aproximar os dois o chama e diz: Venha cá, essa aqui é a menina de que te falamos. 
Sua vontade é cavar um buraco no chão e se enterrar ali mesmo, naquela hora. 
De repente o nervoso passa, e ele senta ao seu lado, oferece cerveja, caranguejo, o gelo então é quebrado e vocês começam a conversar.
O passeio que deveria ser de meia horinha de conversa vai se prolongando pela tarde, e de repente, quando você menos espera, estão de mãos dadas, como se já se conhecessem há bem mais tempo.
E ele aproveita a melhor oportunidade para te dar um beijo, um beijo que transformará a vida dos dois para sempre.
Um convite surge, uma proposta para sair à noite, ir a um restaurante japonês saborear um sushi, quando o convite significa um: eu quero te ver ainda hoje. 
Você  vai pra casa, com sorriso no rosto, sem acreditar ou entender muito o que está acontecendo e pensa: como pode ser? Frequentei tanto tempo esse prédio, e nunca vi esse menino aqui? Mas aí você percebe  que nada mais importa, só a vontade de vê-lo mais tarde.
Chega em casa, e corre para o chuveiro, olha o guarda-roupa, pensa em uma produção legal para aquele momento, e vocês saem. A conversa flui como se já se conhecessem há milênios, e você volta pra casa e vai dormir com  a doce sensação de um dia bem vivido, sonhando em encontrar com ele outra vez.

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